Hodie mihi, cras tibi. "Artigo 19.° Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão." Declaração Universal dos Direitos Humanos
25 dezembro 2006
09 dezembro 2006
Aprendendo a História - A Pesquisa na Biblioteca e/ou Centro de Recursos Educativos da Escola
1- BIBLIOTECA / CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS:
1.1- O que precisas de saber antes de frequentar a Biblioteca / CRE:
1.1.1- Horário de funcionamento.
1.1.2- Regras de utilização.
1.2- O que precisas de saber sobre a Biblioteca / CRE:
1.2.1- Quem te pode ajudar.
1.2.2- Como se divide o espaço.
1.2.3- O que podes consultar:
a)- SECÇÃO DE LEITURA: Enciclopédias, dicionários, livros, manuais escolares, revistas, jornais, mapas, postais e outros documentos escritos.
b)- SECÇÃO DE MULTIMÉDIA: Cassetes de vídeo, DVD´s, CD´s, cassetes de áudio.
c)- LUDOTECA: Jogos de carácter lúdico e pedagógico.
d)- INTERNET: Acesso a motores de busca e a correio electrónico.
Não te esqueças que é frequente a Secção de Leitura estar organizada por disciplinas e dentro destas pelas diferentes temáticas. No caso da HISTÓRIA, normalmente, encontras as prateleiras divididas em grandes épocas - Pré-História; História Antiga; História Medieval; História Moderna; História Contemporânea e, ainda, uma parte destinada à História de Portugal.
06 dezembro 2006
Aprendendo a História - Resumos
Como faço RESUMOS:
1 - Ler o texto atentamente.
2 - Identificar as ideias principais de cada parágrafo, sublinhando-as:
a)- Em cada parágrafo existe, no geral, uma ideia principal.
b)- As ideias principais são genéricas e as secundárias mais específicas.
c)- Se juntares as frases que contêm ideias principais, o texto continua a fazer sentido.
3 - Escrever o resumo, evitando os pormenores inúteis, as repetições e utilizando uma linguagem pessoal. Este deve ser breve, conter apenas as ideias principais, claro e rigoroso.
4 - Corrigir o que achares necessário.
1 - Ler o texto atentamente.
2 - Identificar as ideias principais de cada parágrafo, sublinhando-as:
a)- Em cada parágrafo existe, no geral, uma ideia principal.
b)- As ideias principais são genéricas e as secundárias mais específicas.
c)- Se juntares as frases que contêm ideias principais, o texto continua a fazer sentido.
3 - Escrever o resumo, evitando os pormenores inúteis, as repetições e utilizando uma linguagem pessoal. Este deve ser breve, conter apenas as ideias principais, claro e rigoroso.
4 - Corrigir o que achares necessário.
03 dezembro 2006
Aprendendo a História - ESQUEMAS
Como faço esquemas:
1- Definir as ideias principais.
2- Definir as ideias secundárias.
3- Escolher uma palavra ou frase curta que traduza as ideias principais e as secundárias (não te esqueças que o esquema deve ser breve).
4- Escolher um esquema gráfico que apresente essas ideias e as relações existentes entre elas - a organização do esquema é muito importante para que este seja perceptível.
EXEMPLO:
1- Colunas dóricas, júnicas e coríntias
2- Frontão
-a) Influência grega 3- Friso
4- Cornija
Civilização romana --- Arquitectura -b) Arco de volta perfeito
-c) Abóbada de berço
-d) Cúpula
Aprendendo a História - APONTAMENTOS EM AULA
Como faço apontamentos em aula:
1- Ter o material em condições e junto a ti.
2- Tentar perceber sempre a matéria antes de a apontar.
3- Seleccionar a informação, fazer notas breves, procurando destacar as ideias principais e distinguindo o tema e o assunto que estás a estudar.
TOMA ATENÇÃO A:
- Tom de voz do Professor.
- Chamadas de atenção do Professor para determinado assunto.
- Repetição (quando o Professor repete várias vezes e de várias formas o mesmo, então é porque é fundamental).
- Apontamentos no quadro.
- Tempo dispendido para tratar determinado tema.
- Indicação de que a informação em causa não se encontra no manual.
4- Organizar os teus apontamentos de forma clara e objectiva.
5- Escrever pelas tuas próprias palavras aquilo que queres apontar.
6- Tomar nota dos registos que o Professor faz no quadro.
7- Escrever os apontamentos tentando utilizar a melhor caligrafia possível.
8- Registar sempre os TPC.
27 novembro 2006
Webquest - "As Civilizações Clássicas"
A webquest "As Civilizações Clássicas" destina-se a alunos do 7º ano de escolaridade.
http://www.capag.info/wq/webquest/soporte_derecha_w.php?id_actividad=13&id_pagina=1&PHPSESSID=bb3d3513582ccc4d3f8fd596f6672d66
http://www.capag.info/wq/webquest/soporte_derecha_w.php?id_actividad=13&id_pagina=1&PHPSESSID=bb3d3513582ccc4d3f8fd596f6672d66
26 novembro 2006
Homenagem poética a Mário Cesariny
ALI
Bailam as pútridas franjas
do cadáver
açoitado pela luz e a noite.
Os ventos da solidão
o perderam;
a melodia do cansaço
o deixou gasto...
Agora o baile é sereno.
Sereno
sereno como uma morte distante
e ao acaso...
Onde todos estão
já não está ninguém.
Agora o baile é sereno.
Pó
Ergueram-me uma estátua.
Dizem que sou eu
quando vivo...
E agora, quando morto,
como sou?
Eu queria uma estátua
de mim,
quando morto!
Pintor e poeta português, natural de Lisboa. A sua formação artística inclui o curso da Escola de Artes Decorativas António Arroio e estudos na área de música, com Fernando Lopes Graça. Mais tarde, viria a frequentar a Academia de La Grande Chaumière, em Paris, cidade onde conheceu André Breton, em 1947. Rapidamente atraído pelas propostas do movimento surrealista francês, tornou-se um dos mais importantes defensores do movimento em Portugal. Ainda nesse ano, integrou o Grupo Surrealista de Lisboa. Cesariny, figura sempre inquieta e questionadora, afastava-se assim, de maneira definitiva, do movimento neo-realista. Passou a adoptar uma atitude estética de constante experimentação, logo visível nas suas primeiras colagens e pinturas informalistas realizadas com tintas de água, e distribuídas no suporte de forma aleatória. Seria este princípio anárquico que conduziria a obra de Cesariny ao longo da sua vida (incluindo a sua produção poética, que o autor considerava construir a partir deste desregramento inicial das suas experiências na pintura). A continuidade da sua prática plástica levá-lo-ia, portanto, a seguir uma corrente gestualista, por vezes pontuada de um corrosivo humor. Dinamizador da prática surrealista em Lisboa, Cesariny iria criar «antigrupos», com a mesma orientação mas questionando e procurando um grau extremo de espontaneidade, tentativa também visível na sua obra poética. Participou, em 1949 e 1950, nas I e II Exposições dos Surrealistas, pólos de atenção de novos pintores, mas ignoradas pela imprensa. Crescentemente dedicado à escrita, Cesariny viria a publicar as obras poéticas Corpo Visível (1950), Discurso Sobre a Reabilitação do Real Quotidiano (1952), Louvor e Simplificação de Álvaro de Campos (1953), Manual de Prestidigitação (1956), Pena Capital (1957), Nobilíssima Visão (1959), Poesia, 1944-1955 (1961), Planisfério e Outros Poemas (1961), Um Auto para Jerusalém (1964), As Mãos na Água a Cabeça no Mar (1972), Burlescas, Teóricas e Sentimentais (1972), Titânia e a Cidade Queimada (1977), O Virgem Negra. Fernando Pessoa Explicado às Criancinhas Naturais & Estrangeiras (1989), e a obra de ficção Titânia (1994). A edição da sua obra não segue linearmente a cronologia da sua produção. Corpo Visível é o volume em que as características surrealistas são já dominantes — em textos anteriores, a denúncia social aproximava-se, por vezes, do neo-realismo, embora já em Nobilíssima Visão esta escola fosse objecto de um olhar crítico. O humor, o recurso ao non-sense e ao absurdo, são marcas da escrita de Cesariny, de uma ironia por vezes violenta, que incide sobre figuras e mitos consagrados da cultura portuguesa e ocidental. Da sua obra escrita sobre a temática do surrealismo, que analisou e teorizou em vários textos, fazem parte A Intervenção Surrealista (1958), a organização e autoria parcial da Antologia Surrealista do Cadáver Esquisito (1961), a antologia Surreal-Abjection(ismo) (1963), Do Surrealismo e da Pintura (1967), Primavera Autónoma das Estradas (1980) e Vieira da Silva – Arpad Szènes, ou O Castelo Surrealista (1984).
24 novembro 2006
Aprendendo História - O documento iconográfico
O DOCUMENTO ICONOGRÁFICO
Por documento iconográfico entende-se toda a imagem pintada, desenhada ou esculpida que nos transmite informação sobre a História e, através da qual, podes conhecer melhor uma realidade específica.
A análise de um documento iconográfico é semelhante à análise dos documentos escritos.
Conhecer o autor e a data da realização de um documento iconográfico é importante para a sua própria análise histórica. Todavia, muitas vezes é impossível identificar o seu autor num documento deste tipo e, nesse caso, dizemos que se trata de um autor anónimo. relativamente à datação dos documentos deves fazer o possível para indicar, pelo menos, o século em que este terá sido produzido.
No caso concreto o autor é o pintor moçambicano Malangatana. Quanto à data de produção ocorreu na segunda metade do século XX.
A descrição de um documento iconográfico é importante para a sua análise histórica e artística. Por isso, deves descrever a imagem ao pormenor, identificando personagens, objectos, símbolos, lugares, tudo o que for capaz de dar informações a partir das quais possas elaborar a explicação da imagem.
Deves ainda tomar atenção a eventuais textos explicativos auxiliares que podem de algum modo ajudar-te a compreender a imagem e todo o seu contexto histórico-artístico.
30 outubro 2006
Aprendendo a História - Como interpreto documentos
O MAPA
O mapa é fundamental no estudo da História, pois se fizeres uma correcta interpretação deste documento estás a desenvolver uma das competências essenciais da disciplina, a localização no espaço de factos e acontecimentos históricos. Assim, no mapa, podes situar a representação dos territórios onde se "movimentaram" as civilizações em estudo, destacando-se, normalmente, o seu local de origem e a sua área de expansão territorial e comercial. Possibilita também localizar os lugares onde ocorreram acontecimentos marcantes em determinadas épocas históricas.
Para aprenderes a retirar informação de um mapa deves, entretanto, ter atenção a determinados detalhes:
a) Rosa-dos-ventos;
b) Legenda;
c) Escala;
d) Título
Depois de observares todos os elementos atrás referidos não te deves esquecer que é essencial identificares também as áreas geográficas (continentes, oceanos) que constam do mapa. Se não estiverem denominadas podes recorrer a um atlas (formato papel ou formato multimédia) para as localizares mais facilmente.
27 outubro 2006
26 outubro 2006
21 outubro 2006
20 outubro 2006
Atenção blogosfera! Hoje é um dia histórico... Criei meu primeiro blog! Hahahaaaah dirão vocês que já estão "batidos" nestas andanças. Pois, pois, eu é que sei o que me custou chegar aqui!
Pessoal, acreditem que este blog ficará na história, até porque versará sobre História e muitas outras coisas, é feito por um historiador, que conta estórias e História.
Aceitam-se contribuições. Força!