Historicando

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30 julho 2013

A espera de um milagre

Este governo tinha uma estrutura orgânica extremamente defeituosa, em grande parte devido à teimosia do primeiro-ministro em fazer alguns ministros acumular inúmeras pastas, o que prejudicou o seu funcionamento. Tinha, porém, uma vantagem: assegurava uma autoridade absoluta do ministro das Finanças sobre todo o governo. Nesta época de crise, em que é preciso fazer inúmeros cortes na despesa do Estado, essa autoridade é absolutamente essencial sob pena de os compromissos com a troika não serem cumpridos.
Com a remodelação o primeiro-ministro desfez o seu erro da excessiva concentração de pastas ministeriais, mas fez desaparecer completamente a autoridade do ministro das Finanças. O cargo é agora ocupado por uma ex-secretária de Estado, que além de estar debaixo de fogo no caso dos swaps, não tem peso político suficiente para impor os cortes na despesa aos outros ministros. A mesma aparece aliás sujeita à coordenação de um vice-primeiro-ministro para as áreas económicas, que proclama uma nova agenda para o crescimento e emprego, e que por isso será seguramente muito pouco sensível à consolidação orçamental.
O governo bem pode andar de moção em moção a reclamar a confiança do parlamento. Não estou a ver como é que vai haver força política para fazer as reformas que se impõem.
Parece que estão todos à espera de um milagre. Mas a preparação do Orçamento para 2014 vai despertar o país para a dura realidade.
LUIS MENEZES LEITÃO, Professor da Faculdade de Direito de Lisboa.
http://www.clipquick.com/Files/Imprensa/2013/07-30/0/5_2081607_C9BC06BF1837DC02959FB575D511A1E0.pdf


29 julho 2013

Alentejo ou China?

 Piscina
 Trânsito
 Fila estação de comboios
 Fila universidade
Praia

Estes nutrientes ajudam a dormir melhor

Tem problemas de sono? Esta lista da ‘Health’ pode resolvê-los.
Comer mal, dormir mal. Esta é a mensagem que um novo estudo da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, quer comprovar. Segundo esta investigação, as pessoas que dormem melhor são aquelas que têm uma dieta mais variada.
Os nutrientes de que lhe falamos de seguida revelaram ter um papel importante no que diz respeito a conseguir um sono saudável e regular.
Licopeno:
Tomate, melancia, toranja e papaia contêm este nutriente, conhecido por ser uma substância que confere uma cor avermelhada aos alimentos. Tem propriedades antioxidantes.
Selénio:
Para além das propriedades antioxidantes, também é um grande estimulante do sistema imunológico. Pode encontrá-lo em vários tipos de peixe, como o atum, o linguado e até no bacalhau. Este micronutriente está ainda presente em marisco, cevada, peru e nozes.
Vitamina C:
Já todos ouvimos falar da sua ajuda na prevenção da gripe ou da sua presença na laranja. Contudo, esta vitamina, também chamada de ácido ascórbico, está presente em frutas como o ananás, limão e morango. Pimento, brócolos e couve também são ricos em vitamina C.
Hidratos de carbono:
São o pesadelo de muitas mulheres. Porém, os hidratos de carbono ajudam a manter uma alimentação equilibrada. De acordo com um estudo publicado no ‘Jornal Americano de Nutrição Clínica’, a ingestão deste nutriente quatro horas antes de ir para a cama ajuda a adormecer mais depressa.
Os hidratos de carbono encontram-se em diversos alimentos, tais como o arroz, massa, pão branco e batatas.

Canal do Panamá elege Sines para porto europeu de destino prioritário

Visita estatal do presidente do Panamá a Portugal servirá para aprofundar pormenores da aliança assinada há cerca de um ano e apresentar oportunidades para as empresas nacionais.
A Autoridade do Canal do Panamá (ACP) e a Administração do Porto de Sines (APS) celebraram há cerca de um ano um acordo de cooperação mútua, que privilegia o porto alentejano no conjunto dos concorrentes europeus como destino do aumento de cargas que a ampliação do canal, prevista para 2014, irá proporcionar. O Diário Económico sabe que esse será um dos temas em destaque durante a visita de Estado que o presidente do Panamá, Ricardo Martinelli Berrocal, irá iniciar hoje a Portugal, em resposta a um convite que lhe foi dirigido por Aníbal Cavaco Silva.
"O porto de Sines foi incorporado por Bruxelas, pela União Europeia, como parte do corredor ibérico de infra-estruturas portuárias. É um porto de águas profundas, o que lhe permite ter capacidade para receber os navios ‘pós-panamax', que irão atravessar o Canal do Panamá depois de concluída a sua ampliação, o que deverá acontecer até ao final de 2014. E o porto de Sines é o que está mais próximo na Europa, encontrando-se quase em linha recta com o Canal do Panamá", justifica Federico Richa Humbert, embaixador do Panamá em Portugal, em entrevista ao Diário Económico, em relação ao protocolo firmado entre a ACP e a APS.
http://economico.sapo.pt/noticias/canal-do-panama-elege-sines-para-porto-europeu-de-destino-prioritario_174410.html


28 julho 2013

BRASIL – Papa pede diálogo construtivo para enfrentar desafios

O Papa Francisco recomendou hoje, no Rio de Janeiro, o recurso a um "diálogo construtivo", que considera fundamental para enfrentar os desafios da sociedade actual.
"Considero como fundamental, para enfrentar o presente, o diálogo construtivo. Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, a opção sempre possível é o diálogo", disse Francisco.
"O diálogo entre as gerações, o diálogo com o povo" deve ser permanente, disse, acrescentando que, ou é colocado "o foco na cultura da reunião, ou todos perdem".
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3345796




27 julho 2013

Os cursos superiores públicos que dão menos emprego

Ciências da Educação e da Formação
Ciências da Educação
Educação Ambiental
Línguas e Estudos Editoriais
Português
História
História e Arqueologia
Arqueologia
Filosofia
Psicologia
Sociologia
Geografia e Planeamento
Criminologia
Ciência Política e Relações Internacionais
Relações Internacionais
Economia
Ciências da Comunicação
Comunicação Social
Jornalismo e Comunicação
Ciência da Informação, Arquivística e Biblioteconómica
Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação
Comunicação Social e Educação Multimédia
Gestão Comercial
Marketing
Administração de Publicidade e Marketing
Marketing e Publicidade
Publicidade e Relações Públicas
Gestão Bancária e Seguros
Administração e Finanças
Contabilidade
Contabilidade e Gestão Pública
Contabilidade e Administração
Contabilidade e Fiscalidade
Contabilidade e Auditoria
Administração Público-Privada
Administração Pública
Gestão
Gestão e Administração Pública
Gestão de Recursos Humanos
Gestão de Eventos
Gestão do Património
Ciências Empresariais
Gestão da Distribuição e da Logística
Gestão de Recursos Humanos
Gestão de Empresas
Gestão e Informática
Gestão de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional
Técnico Superior de Secretariado
Secretariado
Línguas e Relações Empresariais
Línguas para Relações Internacionais
Comunicação Organizacional
Comunicação Empresarial
Solicitadoria
Solicitadoria e Administração
Ciências Bioanalíticas
Engenharia Biológica
Biologia e Geologia
Ciências do Mar
Tecnologias de Informação e Comunicação
Informática de Gestão
Engenharia Industrial
Engenharia Mecânica
Engenharia de Energias Renováveis
Engenharia das Energias Renováveis e Ambiente
Engenharia de Sistemas de Energias Renováveis
Engenharia de Computação e Instrumentação Médica
Engenharia da Computação Gráfica e Multimédia
Engenharia Informática e Telecomunicações
Biotecnologia
Engenharia Química
Engenharia Biomédica
Biotecnologia
Engenharia Química e Bioquímica
Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Humanas
Engenharia e Gestão Industrial
Ciência Alimentar
Ciência e Tecnologia dos Alimentos
Ciência e Tecnologia Alimentar
Engenharia Biológica e Alimentar
Nutrição Humana e Qualidade Alimentar
Tecnologia e Segurança Alimentar
Nutrição Humana e Qualidade Alimentar
Engenharia Têxtil (regime pós-laboral)
Engenharia de Materiais
Arquitectura Paisagista
Arquitectura Paisagista
Engenharia Civil
Engenharia Civil e do Ambiente
Engenharia Zootécnica
Agricultura Biológica
Enfermagem Veterinária
Gerontologia
Radiologia
Análises Clínicas e de Saúde Pública
Cardiopneumologia
Ortoprotesia
Reabilitação Psicomotora
Dietética e Nutrição
Serviço Social
Educação Social
Animação Socioeducativa
Animação Sociocultural
Serviço Social
Animação e Intervenção Sociocultural
Educação Social Gerontológica
Gestão Hoteleira
Restauração e Catering
Turismo
Gestão Turística
Ecoturismo
Animação Turística
Gestão Turística, Cultural e Patrimonial
Gestão Turística e Cultural
Desporto
Desporto e Bem-Estar
Gestão das Organizações Desportivas
Engenharia do Ambiente
Tecnologia e Gestão Ambiental
Energia e Ambiente
Engenharia da Energia e do Ambiente
Saúde Ambiental
Protecção Civil
Engenharia de Segurança do Trabalho
Fonte: Direcção-geral do Ensino Superior
http://www.dinheirovivo.pt/Emprego/Artigo/CIECO213199.html?page=0


26 julho 2013

Festival Musicas do Mundo – Sines, Castelo, 25 de Julho, 18h30


A Extremadura é um dos territórios de Espanha com mais profunda cultura flamenca. Este é o espectáculo que mostra o que vale a sua nova geração.
A Extremadura tem orgulho na sua tradição flamenca e em particular nos “tangos y jaleos”, que tem reivindicado, com sucesso, que sejam reconhecidos como cantes próprios, identitários, da comunidade autónoma. Em 2011, Sines assistiu a um espectáculo exactamente com esse nome – “De Tangos y Jaleos” – sobre a vertente mais castiça e popular do flamenco estremenho. “Extremadura, Territorio Flamenco” vem na mesma linha, com um programa orientado para mostrar a pujança da nova geração de cantaores, guitarristas e bailaores, formados nas escolas da região, onde se preserva e renova uma das mais ricas culturas flamencas de Espanha. Entre os 10 elementos do espectáculo, há quatro guitarristas (Miguel Vargas, José Manuel Moreno, Juan Vargas e Ramón Amador) e dois “palmas y compás” (Abel Arana e Roberto Jaén). Na frente do palco surgem os cantaores Pilar “La Ratita”,  Pedro Cintas e Paulo Molina, e no baile o grande bailaor Jesús Ortega, todos eles premiados e reconhecidos como parte da jovem elite que, respeitando o passado e o legado dos mestres, já começou a construir o futuro do flamenco.
Músicos:
Miguel Vargas: guitarra
José Manuel Moreno: guitarra
Juan Vargas: guitarra
Ramón Amador: guitarra
Pilar “La Ratita”: cantaora
Pedro Cintas: cantaor
Paulo Molina: cantaor
Jesús Ortega: bailaor
Abel Arana: palmas y compás
Roberto Jaén: palmas y compás
http://fmm.com.pt/programa/quinta-25-de-julho/extremadura-territorio-flamenco-extremadura-espanha-2/

25 julho 2013

Excesso de velocidade

Onde só se podia circular a 80 Km/ hora, o condutor do comboio sinistrado, que descarrilou, conduzia-o a 190 Km/ hora!
Resultado parcial: 78 mortos e mais de 100 feridos.


Luís, pois claro...


George Alexander Louis, o filho de William e Kate.
Um nome com homenagens à História e gostos pessoais. Será tratado por sua alteza real o príncipe George de Cambridge.
Jorge foi o nome que o pai da actual monarca, Isabel II, escolheu quando recebeu a coroa.
O gosto dos pais do bebé está, neste caso, no nome do meio: Alexander; que por acaso ou de propósito, também homenageia Isabel II. E Louis é outro nome de família: vem de lord Mountbatten, último vice-rei da Índia, tio do marido da rainha e o mentor do príncipe Carlos. Morreu num atentado do Exército Republicano Irlandês (IRA) em 1979.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/chamase-george-alexander-louis-o-filho-de-william-e-kate-1601207




Viver sem amanhã

Ao lermos os resultados do recente estudo de opinião europeu, verificamos onde é que está, se houver, a semente de esperança nesta atmosfera pesada? A maioria dos inquiridos sente-se na condição de "cidadão europeu", com 62% de respostas (Portugal coincide com a média). Apesar da austeridade, 51% querem persistir no euro (contra 42% de descontentes). Campeia a desconfiança face a todas as instituições, mas, curiosamente a maior face aos governos e parlamentos nacionais do que em relação às instituições europeias. E, face à pergunta decisiva, sobre de onde é que poderá sair a melhor resposta à crise económica e financeira, os entrevistados consideram, por uma ligeira maioria, que a escala mais adequada será a europeia e não a nacional. Em síntese: a opinião europeia parece mais ilustrada e menos paroquial do que a dos seus governantes. Percebe melhor que só nos interessa salvar a nau europeia como um todo, em vez da política de garantir lugar nos salva-vidas. Uma lição para as próximas avaliações da troika.
Viriato Soromenho-Marques, Professor Universitário
http://www.clipquick.com/Files/Imprensa/2013/07-25/0/5_2079582_6D455CAAB23304047846AAF16637AF1A.pdf



24 julho 2013

Sines vai ter parque de campismo de quatro estrelas

Um parque de campismo de quatro estrelas e com capacidade para 850 pessoas vai ser construído em Sines, no prazo de três anos, por um «operador privado experiente», revelou hoje à agência Lusa o presidente do município.
O projecto vai começar a ser executado «ainda este ano» e a construção será feita «por fases», indicou Manuel Coelho, cuja expectativa é que, em 2014, haja «já um número significativo de camas».
O alojamento no novo parque de campismo de Sines será feito, sobretudo, em «bungalows» e auto caravanas, havendo também espaço, embora «residual», para tendas.
A empresa Transcampo II arrematou o direito de superfície para construção do parque de campismo em hasta pública realizada no início deste mês e aprovada pela Assembleia Municipal de Sines, por unanimidade, na terça-feira à noite.
O negócio com o terreno, com uma área de cerca de 47.000 metros quadrados, irá render à Câmara Municipal de Sines, na maior parte do contrato, cuja duração é de 30 anos (renováveis), cerca de 50 mil euros anuais.
Nos primeiros cinco anos, «o período mais crítico» para o investidor, o encaixe é de apenas metade daquele valor, que é depois compensado nos últimos cinco anos do contrato, explicou Manuel Coelho.
O autarca considerou, no entanto, que o «mais importante» para o município é a construção do equipamento, uma vez que o «prejuízo» criado pela sua inexistência «é muito grande».
Tal é notado, em particular, durante o Festival Músicas do Mundo, que decorre na cidade até ao próximo sábado, sendo a «escassez de alojamento» um dos pontos «mais frágeis» do evento, referiu.
A cidade de Sines teve um parque de campismo municipal, mas este está desactivado há alguns anos, sendo neste local, que se encontra «degradado», que irá nascer o novo equipamento.
Manuel Coelho deseja que a unidade venha a ter uma «taxa de ocupação significativa durante todo o ano» e que atraia não só turistas nacionais, mas também estrangeiros, sobretudo do norte da Europa.
Para tal, o presidente do município conta com a experiência do promotor privado nesta área, que já explora um parque de campismo em Vila Nova de Cacela, no concelho de Vila Real de Santo António (Algarve).
O autarca defendeu que a câmara não é a «entidade mais indicada» para estar à frente de um «bom» parque de campismo, não só pelo investimento «de vulto» que implica, como pela necessidade de uma «gestão profissional».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=646466


Rui Machete, o ministro que dizia que o FMI não é "um papão"

O novo MNE foi vice-primeiro-ministro, pelo PSD, do Governo de Bloco Central de Mário Soares.
Aos 73 anos, Rui Machete volta a ser ministro e a ter que governar em Portugal com a presença do FMI. O advogado e fundador do PSD que Passos Coelho escolheu para substituir Portas no Ministério dos Negócios Estrangeiros foi um dos portugueses que, ao lado de Mário Soares, assinou a adesão de Portugal à então CEE.
Em 1983, quando foi necessária a intervenção do FMI, Rui Machete era o número dois do Governo e, em 2011 ao Diário Económico, lembrou que na altura essa intervenção, "ajudou a implementar com maior eficiência o programa de austeridade desenvolvido pelo Governo português" que, "pela sua acção inteligente e tranquilizadora, desfez o mito do FMI como 'papão'".
http://www.clipquick.com/Files/Imprensa/2013/07-24/0/5_2078839_D5D128CD9BFE8F8010F373EF80EF0E1C.pdf


Pequeno-almoço previne problemas de coração

Estudo publicado no jornal norte-americano Circulation mostra que saltar o pequeno-almoço está relacionado com maior risco de problemas cardíacos.
Tomar o pequeno-almoço ajuda a prevenir os problemas cardíacos, segundo investigadores norte-americanos. O estudo, publicado no jornal Circulaton, mostrou que quem não faz esta refeição tem mais probabilidade em sofrer problemas de coração.
O estudo levado a cabo pela equipa norte-americana da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, decorreu durante 16 anos e contou com a colaboração de 27.000 homens com idades entre os 45-82 anos. Durante o período de estudo, registaram-se mais de 1.500 ataques cardíacos ou casos de falha cardíaca fatal.
A equipa de investigadores verificou que aqueles que não tomavam a refeição estavam 27% mais propícios a problemas cardíacos. Além de saltar o pequeno-almoço, os investigadores alertaram também para outros factores de risco, como o tabaco e a falta de exercício.
Dr. Leah Cahil, investigador norte-americano, em entrevista à BBC disse que saltar o pequeno-almoço, aumenta o risco de pressão arterial, obesidade e diabetes o que pode ter repercussões no coração. Inclusive, referiu que é importante comer uma hora depois de acordar, qualquer alimento é melhor do que nada, apesar de alimentos saudáveis e equilibrados serem melhores para a saúde.
Embora o estudo tenha utilizado como amostra só homens brancos, os especialistas acreditam que os resultados podem ser os mesmos para mulheres e outros grupos étnicos, apesar de as hipóteses ainda estarem para ser estudadas.
http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3338466&seccao=Sa%FAde

Quem de facto lidera este governo?

O governo tinha passado por uma crise política séria mas tinha-a resolvido com uma remodelação governamental.
Em toda a Europa e no país se julgou por isso que a crise estava ultrapassada. Até ao dia 10 de Julho passado, em que o Presidente decidiu exigir aos diversos partidos que negociassem um acordo impossível sob a sua tutela, com eleições no prazo de um ano. Estupefactos, os diversos líderes partidários foram incapazes de dizer que não ao Presidente, mas só desejavam que esse absurdo exercício terminasse. O Presidente, mostrando em que conta os tinha, aproveitou essa negociação para visitar as ilhas Selvagens, observar osgas, pegarem calca-mares e anilhar cagarras.
Após reconhecer a óbvia impossibilidade do acordo, o Presidente fez novo discurso fazendo as coisas regressar até onde estavam a 10 de Julho, com o governo na plenitude de funções, e atirando as eleições para o fim da legislatura. O país perdeu por isso duas semanas preciosas com esta desastrada intervenção presidencial, para além das sequelas na sua credibilidade que são irrecuperáveis.
Mas a culpa não é apenas do Presidente. Os líderes da maioria são responsáveis, não apenas pela crise política em se envolveram, mas também por não terem liminarmente rejeitado a absurda exigência presidencial. Por isso, quando vemos o Presidente avisar que o governo vai apresentar uma moção de confiança no parlamento, perguntamo-nos quem de facto lidera este governo.
LUIS MENEZES LEITÃO, Professor da Faculdade de Direito de Lisboa
http://www.clipquick.com/Files/Imprensa/2013/07-23/0/5_2078309_B67A993460E5B56C766858B1A07FB125.pdf

23 julho 2013

The God market

Em economia, um mercado financeiro é um mecanismo que permite a compra e venda (comércio) de valores mobiliários  (por exemplo acções e obrigações),  mercadorias  (como pedras preciosas ou produtos agrícolas),  câmbio e outros bens.
Existem mercados gerais, onde muitos produtos são comercializados, e mercados especializados, onde apenas uma mercadoria é negociada. Os mercados funcionam colocando muitos compradores e vendedores interessados num "lugar", tornando assim mais fácil se encontrarem uns aos outros. Uma economia que depende principalmente de interacções entre compradores e vendedores para alocar recursos é conhecida como uma economia de mercado.
Em finanças, os mercados financeiros permitem:
A angariação de capital  (no mercado de capitais)
A transferência de risco  (no mercado de derivados)
O comércio internacional  (no mercado de divisas)
Normalmente quem se quer financiar emite um recibo para quem empresta prometendo pagar de volta o capital. Essas receitas são títulos que podem ser comprados ou vendidos livremente. Em troca do empréstimo de dinheiro, quem o concede espera uma compensação sob a forma de juro ou dividendos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_financeiro
Os ‘mercados’ estão na ordem do dia. Qual santo graal, tudo obedece à sacrossanta vontade dos ‘mercados’. Então o que é isso dos ‘mercados’? Parte da resposta está esplanada em cima, na consulta à Wikipédia. Há instituições, que lucram, por trás da palavra ‘mercados’? Há países, que lucram, por trás da palavra ‘mercados’? Há pessoas, que lucram, por trás da palavra ‘mercados’? Quem são?
Agiotas? Mercenários? Freelancers? Especuladores? Traders? Institucionais? Goldman Sachs? Fitch? Moody's? Standard & Poor´s? FMI? BCE? Fed? Bilderberg Group? The Young Leaders Program by Atlantik-Brücke? Ou as 10 maiores bolsas de valores do mundo: 1º. Frankfurt; 2º. Chicago (CME); 3º. Hong Kong ; 4º. Bovespa + BM&F; 5º. Nova York (Nyse Euronext); 6º. Intercontinental (ICE-EUA); 7º. Nymex (EUA); 8º. Londres; 9º. Austrália; 10º. OMX (países bálticos e nórdicos).
Ou a grande estrela entre as Bolsas de Valores mundiais que funciona em Nova York, precisamente em Wall Street. A Bolsa norte-americana é a líder no mercado de acções. É ela quem dá a direcção aos outros índices mundiais. ESTADOS UNIDOS: Dow Jones; Nasdaq e S&P 500. JAPÃO: Índice Nikkei. INGLATERRA: FTSE 100 Index. ALEMANHA: DAX Índex. PARIS: CAC 40.  BRASIL: Ibovespa.
Repararam na predominância do eixo Shakespeare (Estados Unidos + Inglaterra + Austrália + Hong Kong), seguido do Goethe (Alemanha), do Victor Hugo (França), do Carlos Drummond de Andrade (Brasil) e do Akira Kurosawa (Japão)?
Se nos países denominados de capitalistas domina uma economia de mercado, em que o mercado livre é defendido pelos proponentes do liberalismo económico ou, mais recentemente, do neoliberalismo, e constatamos a desgraça em que vivem os povos, então a solução passa pela economia de comando ou os denominados sistemas económicos mistos.




Chegada do Papa Francisco no Brasil

22 julho 2013

O antes e o depois do copo de água nos discursos de Cavaco Silva

No início dos discursos, portanto antes do copo de água, Cavaco Silva exorta os portugueses a compreendê-lo e blá, blá, blá.
Depois do copo de água, aí sensivelmente a meio da prédica aos portugueses, Cavaco Silva, glu, glu, glu, apresenta as soluções iluminadas que ele e o seu staff congeminaram…
O anedotário saiu enriquecido…



Raparigas alugam coxas como espaço publicitário

Várias raparigas de Tóquio estão a alugar espaço publicitário nas suas coxas, um projecto que tenta inovar numa cidade saturada de publicidade.
«É o local ideal para pôr um anúncio porque os homens querem olhar para lá e as raparigas não se importam de mostrar essa parte do corpo», disse Hidenori Atsumi, um consultor de relações públicas responsável pela ideia.
Atsumi recomenda às raparigas que usem mini-saias e meias altas para tornar o «cartaz» publicitário mais sedutor.
Mais de 3.200 mulheres inscreveram-se para alugar as coxas para campanhas publicitárias em que recebem para andar pela cidade pelo menos durante oito horas.
As candidatas devem ter pelo menos 18 anos de idade e ter um mínimo de 20 amigos nas redes sociais.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=645745





21 julho 2013

Só numa anedota de país como o nosso é possível acontecerem situações destas

Batota. Hoje o infractor foi beneficiado e premiado.
Imaginem, por analogia, um jogo de futebol. Há duas equipas de futebol em campo e uma equipa de arbitragem. Uma das equipas era à partida tida como favorita. Acontece que à medida que o tempo passa e o jogo decorre, a equipa favorita joga muito mal, passes transviados, auto-golos, etc, do piorio. Naturalmente a outra equipa, tida como fraca de início, equilibra o jogo, passa para a frente, e o publico está convencido que o jogo está ganho pela equipa fraca que se agigantou e lidera as vicissitudes do jogo, e é aplaudida pela maioria do publico.
Então acontece o inimaginável: o árbitro apita, suspende a partida, conversa com as equipas, adverte a equipa que estava a liderar dizendo que a bem do esgócio? (ninguém entendeu) tem de cooperar, anula os auto-golos, puxa pela equipa que sendo favorita estava a jogar mal, alheia-se dos apupos do publico, e quando sente que já conseguiu equilibrar e recuperar animicamente a equipa do seu coração, perdão, do seu campeonato, apita novamente e manda recomeçar o jogo…
Quem disse que não somos originais?
Onde é que já se viu tamanho roubo?
Isto faz lembrar que só numa anedota de país como o nosso é possível acontecerem situações destas.

Atlantik-Brücke

Atlantik-Brücke








FMM Sines 2013

FMM Sines 2013, Castelo, 20 de Julho, 18h30, os holandeses Ernst Reijseger e Harmen Fraanje e o senegalês Mola Sylla juntaram forças num trio de jazz em que couberam todas as músicas.
Músicos:
Ernst Reijseger: violoncelo
Harmen Fraanje: piano
Mola Sylla: voz, percussões


As esquerdas

Manuel Alegre elogiou hoje o secretário-geral do PS, anteviu a remodelação do Governo da maioria PSD/CDS-PP e admitiu que na esquerda portuguesa as coisas também "não funcionam bem".
http://noticias.pt.msn.com/alegre-elogia-seguro-prev%C3%AA-remodela%C3%A7%C3%A3o-e-admite-que-esquerda-n%C3%A3o-funciona
Pois não, a inveja é lixada… os ciúmes…

20 julho 2013

Autarcas e empresários alentejanos querem conclusão do IP2 e do IP8

Representantes de autarcas e empresários alentejanos insistiram na exigência da rápida conclusão do processo de renegociação do contrato da subconcessão rodoviária Baixo Alentejo e do reinício das obras de requalificação do IP2 e do IP8.
 A exigência foi feita pelos presidentes da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL) e da Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral (NERBE/AEBAL), respectivamente José Maria Pós-de-Mina e Filipe Pombeiro, numa audiência com membros da Comissão de Economia e Obras Públicas, na Assembleia da República.
Na audiência, "voltamos a exigir a clarificação e a rápida conclusão do processo de renegociação do contrato da subconcessão Baixo Alentejo e o reinício das obras de requalificação do IP2 e do IP8", neste caso, aproveitando, em algumas zonas, a plataforma usada para a construção da A26, da qual alguns dos troços foram cancelados, disse José Maria Pós-de-Mina.
Segundo o autarca, o processo de renegociação do contrato, entre a Estradas de Portugal e subconcessionária, a SPER - Sociedade Portuguesa de Exploração Rodoviária, "está atrasado e a prejudicar o reinício das obras e soluções futuras relativas ao processo".
A audiência foi "interessante", porque os membros da comissão "mostraram compreensão em relação ao problema e, sobretudo, vontade em intervir para que a questão do processo de renegociação seja ultrapassada o mais depressa possível e as obras possam recomeçar o quanto antes", disse José Maria Pós-de-Mina.
http://www.oje.pt/noticias/nacional/autarcas-e-empresarios-alentejanos-querem-conclusao-do-ip2-e-do-ip8


PCP ataca muito o PS

Rejeitar o memorando de entendimento com a "troika",
Renegociar a dívida com os credores,
Defender e recuperar a produção nacional,
Revalorizar de salários e pensões de reforma,
Reorientar a política fiscal, com aumento da tributação ao "grande capital",
Requalificar os serviços públicos.
"O PCP tem relações com o PS. Muitas vezes dizem que nós atacamos muito o PS. Não, eu acho que é importante, até para o povo português, clarificar esta questão.”
http://noticias.pt.msn.com/pcp-responsabiliza-pr-e-ps-e-pede-refor%C3%A7o-da-cdu-nas-aut%C3%A1rquicas
Porque é que o PCP tem de atacar muito o PS? Isto foi hoje assumido pelo Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa. Medo? Tacticismo? Ressentimento? Iliteracia aritmética?
Medo de ver fugir a sua base de apoio para o PS? Tacticismo porque vem aí as autárquicas e há que arranjar novos ‘inimigos’, para manter as hostes animadas, já que bater no Governo já cansa e também já não mobiliza por aí além? Ressentimento por ver o PS liderar a esquerda em Portugal e ser por isso mesmo, vide o exemplo da crise actual, o partido charneira sem o qual é impossível resolver a crise e encontrar solução para as questões políticas portuguesas? Iliteracia aritmética por fingir não ver que sistematicamente ao longo dos quase 40 anos que medeiam a actualidade do ano da revolução dos cravos, os números dizerem-nos que o PS é sempre, pelo menos, o triplo dos votos do PCP?
Os pontos elencados como prioridades a alcançar na política portuguesa, acima transcritos, podem ser subscritos por qualquer pessoa de esquerda medianamente informado e capacitado. Claro que há nuances, entre a abrangência dos verbos introdutores de cada ponto, nos vários partidos de esquerda. Mas, no essencial, penso que estão todos de acordo.
Então, insisto, porque é que o PCP tem de atacar muito o PS? Dá jeito a quem?


Falhou o "compromisso de salvação nacional"

Após cinco dias de negociações e oito reuniões, os partidos do arco do poder não conseguiram chegar a um "compromisso de salvação nacional" pedido pelo Presidente da República, Cavaco Silva.
Em declaração ao país, o líder do PS afirmou que os dois partidos da maioria inviabilizaram o "compromisso de salvação nacional". "Parar com os cortes de 4,7 mil milhões de euros acordados entre o Governo e a troika na sétima avaliação, nomeadamente, parar com os despedimentos na função pública, com mais cortes nas pensões actuais, com a 'contribuição de sustentabilidade do sistema de pensões' e com a redução de vencimentos" eram algumas das medidas defendidas pelos socialistas.
Afastemos a poeira e a lama onde vivemos. Imaginemos o que poderia ser um acordo de "salvação nacional", a assinar entre os três partidos que responderam ao imperativo do Presidente da República.
PRIMEIRO. Teria de ser um acordo essencialmente para uso negocial (o uso doméstico, embora importante, seria secundário). Não com a "troika", mas com quem nela manda.
Teria de ser dirigido ao directório (Berlim e Bruxelas), e ao topo do FMI, em Washington.
SEGUNDO. Não poderia abordar de modo egoísta os males de Portugal. Teria de ser rigoroso, explicando que, apesar e por causa de Lisboa ter sido uma"boa aluna" da austeridade, o desastre social e económico em marcha só pode ser imputado à receita estratégica que nos foi imposta, e esta deve, por isso, ser mudada. Não só para bem de Portugal, nem só dos países intervencionados, nem só da periferia, mas para o bem de toda a Zona Euro (ZE), incluindo a Alemanha.
TERCEIRO. O acordo de salvação nacional implicaria uma mudança radical de perspectiva. A clara demonstração de que Portugal ao defender o seu interesse nacional (ausente nestes dois anos de governo) está a defender, igualmente, o melhor interesse comum europeu. Será isto possível? Seria, se não habitássemos na poeira e na lama.


18 julho 2013

A ousadia… o vinho!

O cidadão português Renato Barros (segundo o próprio, D. Renato II) atingiu há algumas horas o seu auge mediático quando o Diário de Notícias da Madeira divulgou um comunicado do seu "principado" a autorizar Cavaco Silva a passar as 200 milhas ao largo do Ilhéu da Pontinha, situado a 70 metros do Funchal e que inclui o Forte de S. José.
O alegado "principado" não é reconhecido pela ONU, mas tem uma entrada na Wikipédia. Renato Barros reivindica a independência do "Principado do Ilhéu da Pontinha", do qual diz ser, obviamente, o príncipe. Já fez inclusive petições públicas para levar o pedido às Nações Unidas e as suas manobras diplomáticas incluem páginas em inglês a divulgar a causa.
No comunicado emitido ontem, o "príncipe" (que dá a si próprio o cognome de "o justo") levou longe a ousadia ao considerar Portugal um "país irmão" e ao lembrar que estas 200 milhas náuticas, tal como a parte terrestre, estão consagradas numa "carta régia do rei D. Carlos de 1903".
No site da causa e nas várias plataformas que tem pela Internet (incluindo uma página no Facebook, onde solicita donativos e cede o NIB "real") Renato Barros explica que comprou o território por nove contos (45 euros) em 2000.
A independência do Ilhéu só foi, no entanto, declarada em 2007. O lema da não reconhecida nação – que segundo a Wikipédia tem quatro habitantes e uma economia baseada no vinho – é:  As palavras faladas voam, as escritas permanecem.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3328788


World leaders hail Nelson Mandela as he celebrates his 95th birthday


Nascido a 18 de Julho de 1918, Nelson Rolihlahla Mandela celebra, hoje, o 95.º aniversário.
Líder político, resistente, ícone da liberdade, da justiça, da igualdade. Nelson Mandela é uma lenda dos nossos tempos.
As Nações Unidas declararam o dia 18 de Julho como o "Mandela Day" e, nesta data, a organização apela a todos os cidadãos para que façam uma boa acção em honra do antigo presidente sul-africano e consagrem simbolicamente 67 minutos à memória dos 67 anos de militância política e pela paz de Nelson Mandela.

(R)Evolução Política

O momento que vivemos é único, nunca tivemos tanta precariedade, tanta insegurança e tanto desânimo e descrença na classe política.
É fundamental para a sobrevivência de Portugal que a Democracia seja revitalizada. Para tal, os agentes políticos terão imperativamente que compreender a gravidade da situação e conseguir-se adaptar às circunstâncias, correspondendo com medidas concretas.
Enquanto jovem, sinto que entre outros, é preciso fazer esforços para evitar a emigração jovem, criar condições favoráveis à emancipação, criar mais espaços para os jovens, em suma, criar condições para que os jovens portugueses tenham oportunidades na terra que também é deles.
É vergonhoso que certos energúmenos continuem a reagir com indiferença à situação social em que estamos imersos. O número de pessoas que passam fome vem aumentando drasticamente e não se pode ignorar este facto simplesmente virando a cara e continuando com políticas de austeridade. É errado, injusto e revoltante!
Há políticos que só envergonham Portugal e acabam por dar má imagem a todos os agentes políticos, alguns que a nível local fazem os possíveis e os impossíveis, abdicando muitas vezes da sua vida pessoal e familiar em prol da defesa dos interesses das populações.
A verdade é que não é fácil fazer política. Devido a pessoas sem qualquer credibilidade que se aproveitam dos cargos públicos que exercem para extraírem benefícios pessoais, todos os políticos são rotulados de interesseiros, ladrões, corruptos e por aí em diante, numa extensa panóplia de insultos, que em alguns casos são manifestamente injustos.
Nestes quatro anos aprendi imenso e tenho a certeza que também consegui dar um pouco daquilo que sei, isso dá-me motivação renovada para continuar a tentar lutar por melhores condições.
Não o faço por interesses pessoais (nestes quatro anos, nunca ganhei um cêntimo pela minha actividade política, antes pelo contrário, sempre fiz questão de suportar os custos inerentes à minha participação cívica e política), faço-o porque entendo que devo dar voz às causas em que acredito, faço-o porque é preciso jovens na política que tenham a coragem de dizer basta e de reagir contra os interesses instalados, faço-o porque quero provar que os jovens não ficam no sofá, que têm ideias legítimas e que também têm direito a ser ouvidos nos processos decisórios. Se assim não fosse, não estaria tranquilo na minha consciência.
Serviço público é dar sem esperar algo em troca.
O poder não me fascina, as pessoas sim. Entendo que não deve haver maior recompensa do que ver uma população contente com a obra que foi bem feita. É isso que me move, que faz com que todos os dias procure ser mais e melhor, que aprenda cada vez mais, para que essas aprendizagens possam ser postas ao serviço público e se concretizem em melhores condições para as pessoas.
Entristece-me profundamente ver e conhecer pessoas que estão na política sem saberem bem o porquê, pessoas sem ideias, sem qualidade, que não manifestam o que pensam
(se é que pensam alguma coisa), cedendo ao servilismo, tudo isto numa ambição desmedida de ascensão política...
Lamentavelmente, este tipo de práticas só envergonha quem procura trabalhar com seriedade.
Repudio tais casos e acredito que cada agente político deveria fazer uma introspecção, no sentido de perceber qual a sua utilidade para a população.
No meu caso, ainda tenho muito que aprender mas irei continuar o meu caminho, sempre com total disponibilidade, defendendo as ideias em que acredito, procurando ser sempre eu mesmo, ouvindo as pessoas, analisando os problemas no local, tentando concretizar ideias e sobretudo a honrar os compromissos que assumo.
As pessoas merecem total dedicação e são elas que têm imperativamente que ser a motivação e inspiração para toda a acção política.
Se assim for, já estaremos a dar um passo na direcção certa para melhorar as coisas.
Por Estudante de Direito da Faculdade de Direito de Lisboa e Coordenador da Juventude Socialista de Palmela
http://www.clipquick.com/Files/Imprensa/2013/07-18/0/5_2076209_33251BCE380B1335517B5E787A0B01B3.pdf

17 julho 2013

Psi...



127,1% do PIB

A dívida pública nos critérios de Maastricht atingiu os 127,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, segundo os cálculos hoje divulgados pelo Conselho de Finanças Públicas (CFP).
Na sua análise provisória às contas das administrações públicas, hoje divulgada, o CFP refere que este valor "situa-se acima da meta estabelecida para o ano de 2013 (122,3% do PIB) e traduz um incremento de 3.799 milhões de euros (3,4 pontos percentuais do PIB) face ao registado no trimestre anterior".
http://www.oje.pt/noticias/economia/divida-publica-atinge-os-1271-do-pib-ate-marco-alerta-cfp

Banco de Portugal avisa para riscos de "declínio económico estrutural"

Mercado de trabalho dá sinais alarmantes. Não é só a impressionante destruição emprego que preocupa, é também um quase congelamento do mercado. Quem despede não contrata. Quem tem emprego não muda. Quem contrata mantém os trabalhadores. Estes são sintomas de declínio estrutural.
http://www.jornaldenegocios.pt/
É por conclusões como esta do BP que afirmo que o que se passa em Portugal é de uma enorme gravidade. O Governo, apaparicando o grande capital, toma medidas legislativas em que promove o embaratecimento da jorna de trabalho, diminui as regalias sociais e respectiva protecção legal, e o que se vê? Aumentar a contratação? Não! Pelo contrário, aumenta o desemprego, aumenta a falência das micro e pequenas empresas. Em proveito de quê e de quem?


16 julho 2013

Temos campeões!


O português Carlos Sá venceu a Badwater, a ultramaratona norte-americana. A prova tem 217 quilómetros e juntou 96 atletas de 22 nacionalidades.
Antes de viajar para os Estados Unidos, Carlos Sá, de 39 anos, apresentou como objectivo "terminar a prova", que considerou "a mais dura corrida do mundo", ambicionando concluir os 217 quilómetros em menos de 24 horas.
A ultramaratona Badwater, que juntou 96 atletas de 22 nacionalidades, partiu da baía com o mesmo nome, 86 metros abaixo do nível do mar, na região do Vale da Morte, e termina no Monte Whitney, a 4.421 metros de altitude, os pontos mais baixo e mais alto do território continental dos Estados Unidos.


O ciclista português Rui Costa ganhou, esta tarde, a 16.ª etapa da Volta a França em bicicleta (Vaison La Romaine-Gap, 168 km), culminando um trabalho fantástico na derradeira subida.
O corredor da Movistar chegou isolado à meta, depois de se ter desenvencilhado de todos os companheiros de escapada na subida do Col de Manse e ter pedalado na frente na descida de 12 quilómetros que coincidia com o final da tirada.


Fernando Pimenta venceu duas medalhas de ouro nas Universíadas, nas provas de K1 1.000 metros e K1 500 metros de Canoagem.
Portugal encerrou assim a sua participação nas Universíadas, o segundo maior evento multidesportivo do mundo, que decorre até quarta-feira, dia 17, em Kazan, na Rússia. Fernando Pimenta garantiu, desta forma,  duas medalhas de ouro a Portugal nas Universíadas de 2013, que se juntaram aos bronzes conquistados por André Alves (judo -73 kg) e Marcos Chuva (salto em comprimento), o outro atleta olímpico nacional presente nesta competição.

Que lufada de ar fresco! Temos campeões.




These arms of mine - Otis Redding

Amortização da dívida: estamos entalados até 2042…

Europa aceitou aliviar em 23 mil milhões de euros os reembolsos de dívida até 2023. Mas não há perdão. Dinheiro será cobrado mais à frente.
Benesse coincide com o período “pós troika” que deverá ser inaugurado... com um segundo plano da troika. É o chamado "plano cautelar".
Portugal beneficiou, junto da Europa, de uma importante reestruturação de dívida (silenciosa) na sequência da sétima avaliação ao programa de ajustamento.
O reembolso total aos credores previsto até 2023, inclusive, levou um corte de 17% face ao inicialmente planeado. Assim, entre 2013 e 2023, a República irá devolver 115 mil milhões de euros em empréstimos de médio e longo prazo e não 137,5 mil milhões como estava no desenho anterior.
Anos complicados em que, logo no início, Portugal tem de provar que consegue financiar-se sozinho nos mercados internacionais de dívida e em que já terá de estar a crescer e a criar emprego para poder reduzir a dívida monumental durante os próximos 20 anos até 60% do produto interno bruto, como impõe o Pacto Orçamental europeu, e pagar a factura exorbitante dos juros (mais de oito mil milhões de euros todos os anos, em média). O FMI ficou fora do acordo; os bancos nacionais e estrangeiros também.
Significa isto que Portugal teve um perdão de dívida? Não. Isso seria um “haircut” (perdão de dívida).
Quando tiverem regularizado a situação – lá para 2042, quando termina a amortização dos 79 mil milhões de euros associados a este plano da troika – os portugueses terão reembolsado exactamente o mesmo, só que de forma mais diluída.
Assim, reduziram-se os pagamentos devidos no período até 2024, mas carregaram-se nas obrigações de 2025 a 2042. A isto acrescem os juros, claro, que vão ao défice, que os contribuintes já estão a pagar. As actuais e as próximas gerações terão mais este problema acrescido para resolver.
“Existe uma outra razão, que a generalidade dos Portugueses desconhece: Em 2014 irão vencer-se empréstimos a médio e a longo prazo, que contraímos no passado, no valor de 14 mil milhões de euros”. Por imposição do FMI, “Portugal tem de assegurar, nos próximos meses, a totalidade dos meios financeiros para proceder ao pagamento dos empréstimos que se irão vencer em 2014”.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO202464.html?page=0




15 julho 2013

Retrato

O povo português, mais pobre que a Alemanha, não tem capacidade para criar riqueza suficiente, para alimentar este Estado parasita:
3 governos no continente e ilhas
333 deputados no continente e ilhas
308 câmaras
4259 freguesias
1770 vereadores
30000 carros
40000(?) fundações e associações
500 assessores em Belém
1284 serviços e institutos públicos
Para a Assembleia da República Portuguesa ter um número de deputados equivalentes à Alemanha, teria de reduzir mais de 50%.


Os portugueses (anedota)

Os portugueses têm 3 virtudes essenciais para desenvolver o futuro profissional, mas que apenas se podem conjugar aos pares: políticos, honestos e inteligentes.
Façamos então a conjugação! Se nenhum português consegue utilizar mais de duas simultaneamente. Temos esta realidade;
- Assim, o que for político e honesto, não pode ser inteligente.
- O que for político e inteligente, não pode ser honesto.
- E o que for inteligente e honesto, não pode ser político.!!!!!!

PPP´s

"Os contratos das parcerias público-privadas (PPP) assinados pelo Governo Sócrates permanecem um enorme mistério.
Há poucas semanas, o Presidente do Tribunal de Contas anunciava que os contratos teriam cláusulas secretas e que alguns documentos tinham sido sonegados àquele Tribunal. Agora, há dias, veio o ex-secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, assegurar que todos os documentos foram afinal visados pelo mesmo Tribunal de Contas.
Tudo isto é muito contraditório e obscuro. O único aspecto que fica claro é que alguém está a mentir.
Mas Paulo Campos não se ficou por aí. Veio ainda afirmar, em voz bem alta, que os contratos não foram despachados apenas por si, nas Obras Públicas, mas também pelo Ministério das Finanças de Teixeira dos Santos. Além de que passaram ainda pelo crivo do Conselho de Ministros e até pelo do Presidente da República.
O que Paulo Campos nos quis dizer foi que, se ele próprio roubou nas PPP, não roubou sozinho. Veio lembrar, como diz o ditado, que “é tão ladrão quem vai à horta como quem fica à porta”.
http://apodrecetuga.blogspot.com/2013/03/a-corrupcao-crescente-so-e-possivel.html#ixzz2Z9kZ9973


Ânsias…

PSD e CDS não tinham coragem para pedir uma moção de confiança no Parlamento.
Eis senão quando os Verdes metem o pedido para uma moção de censura ao Governo.
O Governo rejubilou. Caiu-lhe do céu a possibilidade de relegitimação.
Onde andaria a cabeça do satélite do PCP? Serão ânsias?


Falta de vergonha e promiscuidade, entre politica e negócios - Repórter TVI - Dinheiros públicos, vícios privados.

O Parlamento/ Banco de Portugal têm sido umas centrais de negócios - Paulo Morais - Transparencia e Integridade

MARIÁRIA - Vá Bora Lá (Animation montage)

RIP Bana - Lena - Mindelo - Cabo Verde

"Quem aceita governos de salvação é punido nas umas"

Não sou politólogo nem pretendo, mas leio a política com o interesse de um espectador preocupado com a perspectiva que os agentes económicos podem ter da leitura que fazem da política. E esta semana é anormalmente invulgar pela sucessão de acontecimentos.
Ato I — Gaspar pede a demissão. Primeiro medo: se ele soubesse ou antevisse que os números e demais resultados que aí vêm fossem bons acham que ele se demitiria agora? Não! Esperaria para recolher os louros... Tendo resolvido sair agora… Tenham medo.
Ato II — Portas pede a demissão. Bateu com a porta. Quis fazer uma jogada de mestre antecipando-se a um falhanço político e apostando que voltaria a ser a chave da governação na próxima legislatura. Só que a porta, com o vento, bateu com demasiada força e ele próprio ficou espantado com o barulho que isso fez! Os juros subiram em flecha, a bolsa caiu a pique, as empresas de rating pioraram a expectativa sobre o nosso futuro, os portugueses desanimaram, o seu próprio partido vacilou, e ele sentiu que o seu palpite lhe saiu totalmente furado. Recebeu, aposto, centenas de telefonemas de pessoas muito mas muito importantes a reclamarem a sua volta ao governo. Aposto que até a senhora Merkel lhe telefonou a dizer coisas que nem ele entendeu bem porque lhe falou em alemão, mas a julgar pelo tom e volume da sua voz a coisa deveria querer dizer: "Porte-se bem, ganhe juízo ou nunca mais será ninguém em lado nenhum do mundo! Ouviu bem?" E Portas percebeu imediatamente e também teve medo... E também vós deveis ter medo...
Ato III — O senhor Presidente da República faz um apelo aos partidos do arco da governação pedindo um entendimento para a salvação nacional.
Parece que estamos (e estamos!) em tempo de guerra... Pode imaginar-se que esta é a forma inteligente do senhor Presidente da República comprometer o Partido Socialista, de testar a sua fidelidade ao centro, a uma compensação com o que já tinha sido feito com o PSD e o CDS quando Sócrates negociou com a troika. Mas por que razão não o fez antes e só o faz agora? Seguramente que não é por saber que os números que vão sair são positivos e animadores para os mercados... O Presidente da República sabe que em 2014 se vencem Obrigações do Tesouro no valor de 13.810 milhões de euros, que nos próximos 12 meses se vencem Bilhetes do Tesouro no valor de 18.600 milhões, que há empréstimos da troika a começarem a vencer-se, que há um défice orçamental a financiar e que rondará os 7500 milhões de euros, que há resgates de certificados de aforro, e sabe que é difícil obter apoios da União Europeia para um outro resgate... Para combater os números que estimo sejam outra lástima, só uma boa notícia os poderá combater com ânimo: a unidade dos portugueses... E por isso ele a propõe.
Logo, se assim for, então tenham medo, tenham de facto muito medo.
Não sou politólogo e por isso espero enganar-me. Mas tenho medo, tenho mesmo muito medo.
João Duque, jduque@iseg.utl.pt
http://www.clipquick.com/Files/Imprensa/2013/07-13/0/5_2074165_6613D0FC35C2FA3C0534A06C9C8D01A4.pdf
Em Itália e na Grécia, em vez da alternância normal (que funcionou, em 2011, em Portugal ou Espanha), vimos dois blocos políticos a perder votos para movimentos de protesto ou novas forças. Quem aceita governos de salvação nacional é punido nas urnas.
Pedro Magalhães, pcordeiro@expresso.impresa.pt
http://www.clipquick.com/Files/Imprensa/2013/07-13/0/5_2074130_830966C5089DEF91777E17971FBE2BC2.pdf

14 julho 2013

"O objectivo de Cavaco é entalar o PS"

Para Manuel Alegre, a decisão do presidente da República pretende colocar dificuldades ao Partido Socialista: "Ao transferir a responsabilidade para os partidos, mete no mesmo saco o PS e os dois partidos da coligação. O objectivo parece ser entalar o PS, pois se este aceitar um compromisso o PS fica amarrado ao Governo e chegará às eleições desgastado. Se não dialogar, será acusado pelo Presidente de virar as costas ao País."
O histórico socialista deixa um aviso: " Os portugueses têm que perceber que o PS, para além do seu secretário-geral, tem uma equipa capaz."
Quanto a Cavaco Silva, considera que o Presidente coloca o País sob uma dupla tutela: "A da troika e agora a dele próprio. Só que o Presidente da República não é o tutor dos partidos." O que deveria ter feito, após a carta de Vítor Gaspar e da demissão de Paulo Portas, era ter convocado eleições.
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3321864


Obras enriquecem quem?



Portas: OE 2009 é saque fiscal

Sócrates está para justiça social como vuvuzela para a música clássica

Paulo Portas contra aumento combustiveis

Paulo Portas... Nao quer ser politico?

Gene Marado de Paulo Portas

José Sócrates quer um País mais pobre @ Apanhados

As mentiras são úteis? (ANEDOTA)

Um cidadão morreu e foi para o céu.
Enquanto estava em frente a São Pedro nos Portões Celestiais, viu uma enorme parede com relógios atrás dele. Ele perguntou:
- O que são todos aqueles relógios?
São Pedro respondeu:
- São Relógios da Mentira. Todo mundo na Terra tem um Relógio da Mentira.
Cada vez que você mente os ponteiros se movem mais rápido.
- Oh!! - exclamou o cidadão... - De quem é aquele relógio ali ?
- É o de Madre Teresa. Os ponteiros nunca se moveram, indicando que ela nunca mentiu.
- E aquele, é de quem?
- É o de Abraham Lincoln. Os ponteiros só se moveram duas vezes, indicando que ele só mentiu duas vezes em toda a sua vida.
- E o Relógio do Passos Coelho e do Sócrates, também estão aqui?
- Ah ! Esses são os mais úteis, estão na minha sala.
- Como?! - espantou-se o cidadão... - Porquê ?
E São Pedro, rindo, respondeu:
- USO-OS COMO VENTILADORES!!!



O banqueiro, a sua Isabelinha e o senhor Presidente


Sabem quem é uma das «consultoras» do senhor Presidente da República?  Vejam o despacho na imagem em cima...  A esposa do arrogante Ulrich, o tal que decidiu que os outros aguentam os sacrifícios, impostos ao povo, pelos quais ele é um dos responsáveis.


Ups fugiu-lhe a boca para a verdade

12 julho 2013

Facebook – A rede social que liga os utilizadores ao mundo

"Tenho uma conta no Facebook, logo existo". Esta poderia ser a versão moderna do princípio filosófico de Descartes.
Ter uma presença nas redes sociais (em particular numa com mais de mil milhões de utilizadores no mundo) é um imperativo social. Afinal, como é que as pessoas irão saber o que aconteceu na sua vida, se ninguém toma conhecimento via Facebook?
Há estudos que indicam que os empregadores consideram uma pessoa com laivos de psicopatia caso não tenha uma conta no Facebook.


A esfinge de Belém

Basta verificar a miríade de comentários ao discurso do Presidente da República para compreender que ontem aconteceu algo que ficará para a história: a Esfinge de Tebas mudou-se para Belém, e durante a noite milhões de portugueses (e algumas centenas de analistas e jornalistas internacionais) revolveram-se nas suas camas, tentando rivalizar com Édipo na decifração dos enigmas deixados pelo supremo magistrado da Nação. Há discursos políticos que ficaram para a história pela firmeza ética (o de Lincoln, no campo de batalha de Gettysburg, em 1863), pela coragem da verdade (o de Churchill, ao mostrar o rosto sangrento de uma guerra necessária, em 1940), pela determinação cortante (o de Salazar, dando ordem de marcha para Angola, em 1961). Mas o actual inquilino do Palácio das Leoneiras inaugurou um género único: o da charada política. Não sabemos quanto tempo é que o Governo "em funções" vai demorar a decompor-se, aos bocadinhos, ou em bloco. Nem quando é que os "mercados" vão perceber que em Lisboa se trocou uma "crise política" que poderia resolver-se já em Setembro, por um interregno que promete arrastar-se até Junho de 2014, pelo menos. O custo de errar na decifração do enigma da Esfinge de Tebas era a morte. A Esfinge de Belém também aqui é original.
Não sabemos o preço a pagar por um discurso que empurrou o País para dentro da viscosidade de um poço de crude. Mas uma coisa é certa, a Esfinge de Belém matou, de um golpe, a esperança dos portugueses, alicerçada na Constituição, de ter na Presidência um estadista capaz de, acima do tropel das facções, assumir, com clareza e sem ambiguidade, a escolha de um caminho.
VIRIATO SOROMENHO-MARQUES, Professor universitário
http://www.clipquick.com/Files/Imprensa/2013/07-12/0/5_2073568_AE326DD3A999FB5721DA3D3A56394DD0.pdf

11 julho 2013

Subsídio mensal para cortar o cabelo

Os trabalhadores da Carris querem receber um subsídio mensal de 12 euros para cortar o cabelo.
A proposta vai estar em discussão entre os representantes sindicais e a administração da transportadora como forma de compensação do fim da rede de barbearias da Carris.
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO201659.html
Não é o valor em si mesmo que coloca a empresa em dificuldades. O que espanta é nos dias de hoje, com tanta incerteza em relação ao futuro de cada um de nós em geral, ainda haver uns quantos que se dão ao luxo de reivindicar subsídio mensal para cortar o cabelo!

Máquinas de escrever para evitar espionagem

O jornal russo Izvestia informou esta quinta-feira que o Serviço Federal de Protecção do país comprou 20 máquinas de escrever para evitar que informações sigilosas sejam divulgadas através de meios electrónicos. Segundo o diário, a medida foi tomada após a revelação do esquema de espionagem dos Estados Unidos, em Junho.
Washington é responsável pela monitorização de informações de governos, das forças militares e de milhões de utilizadores civis de Internet e telefones em diversos países do mundo, através de um esquema montado pela Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês).
O esquema foi revelado no início de Junho pelo técnico de informática Edward Snowden, que prestava serviços para a NSA.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=643970

Um olho no burro e outro no cigano

O velho ditado popular com: “um olho no burro e outro no cigano”, aplica-se perfeitamente à análise actual do dia-a-dia dos portugueses.



Politólogos consideram que Presidente condicionou Governo e socialistas

A analista de questões políticas Inês Serra Lopes é drástica. "Este Governo caiu hoje [ontem] ." Só falta saber "se se mantém", neste registo, durante um ano; "se é substituído por um outro de iniciativa parlamentar/ presidencial" ou "se algum dos partidos aceita fazer um 'golpe de estado', depondo os seus líderes para nomear outro que aceite formar um novo executivo balizado no tempo". E acrescenta: "Enquanto houver uma maioria parlamentar, nada disto faz sentido. O Presidente esteve muito mal. Até agora, sabíamos quem eram os responsáveis pela crise política, agora somamos mais um, Cavaco Silva." http://www.clipquick.com/Files/Imprensa/2013/07-11/0/5_2073009_0E6441B06E534C4ECAC841192D949993.pdf


África - Limpopo



10 julho 2013

O Presidente decidiu tomar o poder

Numa assentada, o Presidente da República transformou o Governo de Passos Coelho num governo de gestão e decidiu tomar o poder.
É a conclusão que se pode extrair de um discurso em que Cavaco Silva acabou, de facto, e inesperadamente por convocar eleições antecipadas.
O Presidente responsabilizou inequivocamente a maioria pela crise da semana passada. Fê-lo ao falar nos efeitos do que se passou. Mas fê-lo sobretudo ao não deixar uma palavra sobre a solução apresentada por Passos Coelho e Paulo Portas.
O Governo PSD-CDS é um governo precário. A remodelação pode avançar, mas já não tem sentido. Não tem a confiança do Presidente.
Disse apenas que o Governo está em plenitude de funções. Mas a confiança no Governo nunca foi invocada para justificar a decisão de não convocar eleições agora: esses motivos foram o Orçamento, a troika e o facto de ele considerar que do acto eleitoral não sairia uma clarificação política.
O Presidente impôs um acordo entre os três partidos – do qual fará parte a marcação de um calendário eleitoral. Afirmou que designará uma personalidade de prestígio para mediar o diálogo.
E disse, sem margem para dúvidas que, “sem a existência desse acordo, encontrar-se-ão naturalmente outras soluções no quadro do nosso sistema jurídico-constitucional”.
É a frase que vale a pena citar. Porque significa que ele está disposto a avançar para um governo de iniciativa presidencial.
Cavaco Silva encerrou a crise dos golpes de teatro com um golpe de teatro maior do que todos os outros.
Um golpe de teatro em diferido. Sem precedente na história democrática.
Com uma única certeza: o Presidente decidiu tomar o poder.
MIGUEL GASPAR
http://www.publico.pt/politica/noticia/o-golpe-de-teatro-de-cavaco-silva-1599894


Corrupção sobe

Segundo um estudo da associação Transparência e Integridade, refere-se que 70% dos portugueses encaram a corrupção como um problema sério ou muito sério no sector público. Já no que toca ao combate à corrupção, 70% consideram-no ineficaz em Portugal, informa o estudo coordenado por Luís de Sousa, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, e realizado por três investigadores de universidades de Lisboa e do movimento Transparência e Integridade.
Segundo este trabalho, 78% dos portugueses consideram que a corrupção piorou em Portugal nos últimos dois anos. Este é, segundo o documento, "o pior score [resultado] de toda a União Europeia.
O relatório indica ainda que 60% dos portugueses acham que os contactos pessoais (“cunhas”) são importantes para obter serviços ou acelerar procedimentos na administração pública.
Quanto à corrupção no sector público, apenas os gregos têm a mesma percepção do que os portugueses relativamente à importância deste crime nos organismos públicos. Imediatamente a seguir surgem os espanhóis, lituanos e romenos.
Mais de metade (53%) consideram que "o Governo está nas mãos de um conjunto restrito de grupos económicos" e "teme que as decisões políticas sejam tomadas sem independência, favorecendo esses grandes interesses económicos”.
http://www.clipquick.com/Files/Imprensa/2013/07-10/0/5_2072619_47662A5AD31709EE8CDB86BC9836E098.pdf


A via dolorosa

O dano mais duradouro da crise palaciana do Governo foi o aumento dos juros da dívida pública de longo prazo.
Antes da "onda de calor" ter incendiado a coligação, os juros da dívida a dez anos estavam estabilizados nos 6,44%. Agora, permanecem perto dos 7%.
Este valor é grave, pois só em 2014, de acordo com o FMI, Portugal precisará de se refinanciar no mercado (já depois de esgotados os fundos do memorando da troika) em 15,8 mil milhões de euros. O problema é que mesmo quando Portugal tinha uma notação elevada (investment grade), nunca se ultrapassou o montante de 12 mil milhões de euros anuais. Em 2014, precisaremos de muito mais, e a nossa notação actual é de BB (abaixo de lixo/ junk) ... A alternativa a um segundo resgate (semelhante ao grego) seria uma "linha de crédito de precaução", ou um "programa cautelar", previstos no dispositivo avançado pelo BCE em Setembro de 2012, o OMT (Outright Monetary Transactions). Mas, a verdade, é que este programa, que envolveria a participação dos fundos do MEE (Mecanismo Europeu de Estabilidade) ainda nunca foi posto em prática, e pode ter a própria existência em risco caso o Tribunal Constitucional alemão acabe por produzir um acórdão que obrigue Berlim a deixar cair o OMT.
A moral da história é simples. A relação de Portugal com a sua dívida vai ter de mudar. A prudência política aconselha a que essa alteração se inscreva numa mudança da estratégia europeia de combate à crise sistémica na Zona Euro, evitando uma falência que nos deixaria ainda pior. Mas para isso é necessário ter governantes que não confundam o seu umbigo com o interesse nacional.
VIRIATO SOROMENHO-MARQUES, Professor universitário
http://www.clipquick.com/Files/Imprensa/2013/07-09/0/5_2071996_524EC107920C729F1BF0253EDE4A3EBE.pdf


Eu fico

Passos Coelho numa entrevista qualificou depreciativamente Paulo Portas como o n.º 3 do governo, atrás de Vítor Gaspar. Na semana passada Portas quis dar uma lição a Passos Coelho perante todos os portugueses, em directo e a cores. Mostrou-lhe que Gaspar podia perfeitamente ir-se embora, sem que nada se passasse, mas que, se ele saísse, o governo acabava. Perante a confusão que se gerou, Passos Coelho percebeu que tinha de segurar Portas a todo o custo, mesmo sacrificando o peso do PSD no governo. Cedeu assim a Portas até ao limite do imaginável. Não apenas entregou as pastas principais do governo aos ministros do CDS como abdicou da sua coordenação, transferindo-a para Portas, que, embora tenha recebido o título de vice, passou a ser de facto o primeiro-ministro.
Passos Coelho julgou que para salvar a face tinha apenas de manter Maria Luís Albuquerque como ministra de Estado e das Finanças, o que efectivamente sucedeu. Só que, ao pô-la sob a coordenação de Portas, a mesma passou a ser uma mera secretária de Estado. Portas ganhou em toda a linha: coordena as pastas económicas, a reforma do Estado e as relações com a troika. O governo PSD/CDS passou a ser assim o governo CDS/PSD, tendo o PSD umas pastas irrelevantes, as únicas que Passos Coelho coordena. Isto partindo do pressuposto de que alguém ainda lhe vai ligar alguma. Portas pode agora dizer triunfante: eu fico... com tudo. E o PSD fica-se?
LUÍS MENEZES LEITÃO, Professor da Faculdade de Direito de Lisboa
http://www.clipquick.com/Files/Imprensa/2013/07-09/0/5_2072039_C181CFE366E6C9B4BAB9C820682F9A22.pdf


Qual a solução para a actual crise política?

Qual a solução para a actual crise política?
Um governo provisório, de gente competente, até às eleições, pactuado pelo PSD, CDS, PS, PCP, BE, com dinamismo presidencial, compreensão sindical e independência nacional, para pagarmos o que devemos. Esta solução que proponho é só uma provocação 'ad populum'. Ninguém se espanta que, em Itália, o antigo partido comunista, o PDS, hoje chefia um governo participado pelo Berlusconi. Ninguém se espantou que na Alemanha o actual candidato a chanceler pelo SPD fosse ministro com a Sra. Merkel, porque houve uma coligação CDUSPD em nome de um programa nacional. Ninguém se espantou que no Reino Unido, durante a guerra, trabalhista, conservadores e liberais, tiveram o mesmo governo. O problema é saber se há mesmo uma crise de sobrevivência nacional.
Adelino Maltez, professor catedrático do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.
09/0/5_2072205_4A98341B681B761D111F882D6625E9C7.pdf



08 julho 2013

Do novo chefe do Governo

O modo como, em menos de uma semana, se passa de ministro "irrevogavelmente" demissionário a efectivo chefe de governo – controlando tudo o que é importante, das Finanças e Economia à relação com os credores – poderia ser incluído como mais um episódio do Capítulo VIII da imortal obra de Maquiavel, O Príncipe, que tem o explicativo título: "Daqueles que chegam ao principado pela perfídia."
Mas se o manobrismo político, em estado lúdico e puro, explica Portas, só a psicologia das profundezas explica Passos. Vê-lo no sábado, articulando o conteúdo do "sólido" acordo alcançado entre os dois partidos da coligação, tendo ao seu lado um Portas vigilantemente silencioso, evoca, com fulminante certeza, aquilo que o psicólogo e criminologista Nils Bejerot designou como "a síndrome de Estocolmo". Trata-se de um fenómeno que abrange cerca de 30% das pessoas que passam por situações de sequestro. Por um paradoxal mecanismo de minimização dos danos causados por uma situação de abuso, os reféns tendem a simpatizar e a identificarem-se com os seus captores. Apercebi-me disso a primeira vez, quando vi Passos transitar de adepto da mutualização da dívida europeia, a seu adversário radical, depois de meia hora de reunião com a chanceler Merkel. A dúvida que subsiste ainda é a de saber se o Presidente da República irá caucionar uma "solução" que transformará Portugal inteiro em refém da ideologia narcisista do novo chefe do Governo. Ou, dito de uma maneira mais prosaica: a questão é a de saber se Cavaco Silva vai deixar a negociação das terríveis condições de um segundo resgate entregue, precisamente, ao aventureiro político que o tornou inevitável.
VIRIATO SOROMENHO-MARQUES, Professor universitário
http://www.clipquick.com/Files/Imprensa/2013/07-08/0/5_2071432_725B347BEF7F5F5E5FA4DFEE4139C125.pdf

89

8 de Julho de 1924 / 8 de Julho de 2013.
Faria hoje 89 anos.
Quanta saudade.
Lembrança eterna.

Controladores

Pôças! Já dei todos os sinais que estava farto de ser ‘controlado’ pelas células…
Antes no trabalho, depois no lazer.
Este pessoal não se enxerga! À long time que foram detectados. Já fiz os relatórios circunstanciados.
Allez, allez, procurem carne tenrinha…




07 julho 2013

Uma farsa monumental no Governo

Após a confissão pública do ex-ministro Vítor Gaspar do fracasso do seu ministério, os portugueses assistem ao espectáculo degradante que o moribundo Governo dá, à imagem de um casal cujo casamento fracassou e em que um dos cônjuges (Portas), cansado de insultos, maus tratos e humilhações do seu parceiro, resolveu abandonar o "lar" (leia-se Governo), acusando o cônjuge (Passos Coelho) de ser o responsável. [...] Porém, após o pseudo abandono do dito "lar" e feitas as queixas ao padrinho de casamento (Cavaco Silva), este resolve aconselhar a família do "largo do Caldas" a unir-se e convencer o ofendido a voltar ao "doce lar" (Governo). Entretanto, já toda a gente viu que a separação definitiva, por agora, apenas será adiada, e que mais cedo do que tarde este casamento cheio de intrigas e traições estará acabado. Dando-se assim fim a uma farsa monumental, que envergonha qualquer família política que tenha um mínimo de ética e de princípios democráticos.
por Arlindo de Jesus Costa
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/opiniaodoleitor.aspx?content_id=3308468

Ciúme da Mulher - a música da demissão de Paulo Portas

Bundesbak quer regras mais apertadas

Alemanha avisa que o BCE «não consegue resolver a crise».
Director do Bundesbak quer regras mais apertadas para os estados soberanos. FMI duvida de ajustamento orçamental «brutal».
A Alemanha considera que o Banco Central Europeu não consegue resolver a crise do euro e impões mais responsabilidades aos países para fortalecerem as economias, realizarem reformas e apertarem as regras fiscais.
A posição será assumida pelo governador do Bundesbank no encontro de economistas que decorre neste domingo em Aix-en-Provence, na França, de acordo com o discurso que Jens Weidmann fará – e que foi previamente revelado à comunicação social.
http://www.tvi24.iol.pt/503/economia---economia/jens-weidmann-bundesebank-alemanha-bce-fmi/1467807-6377.html
A Alemanha foi responsável pelas duas Guerras Mundiais do século XX. Perdeu-as.
Agora, século XXI, mudou de estratégia expansionista: conquista a Europa mandando no sector financeiro e económico. Ganha?


FMI diz que ajuste orçamental não tem de ser levado ao máximo e admite erros

O ajuste orçamental “brutal” não tem de ser levado até ao seu “máximo”, disse hoje a directora gerente do FMI, Christine Lagarde, admitindo erros cometidos pelo organismo na sua avaliação sobre a situação de alguns países.
“Não pensamos que seja preciso um ajuste orçamental brutal até ao máximo”, declarou a responsável do Fundo Monetário Internacional num encontro de economistas em Aix-en-Provence, no sudeste da França.
“Temos de ter uma perspectiva a longo prazo”, acrescentou, referindo que os “erros”cometidos pelo FMI na sua avaliação de algumas políticas aplicadas em certos países foram uma consequência de parâmetros que mostraram não serem fiáveis".
http://noticias.pt.msn.com/fmi-diz-que-ajuste-or%C3%A7amental-n%C3%A3o-tem-de-ser-levado-ao-m%C3%A1ximo-e-admite-erros

Ética

A carta de demissão de Paulo Portas:
1. Apresentei hoje [terça-feira, 2 de Julho] de manhã a minha demissão do Governo ao Primeiro-Ministro.
2. Com a apresentação do pedido de demissão, que é irrevogável, obedeço à minha consciência e mais não posso fazer.
5. Expressei, atempadamente, este ponto de vista ao Primeiro-Ministro que, ainda assim, confirmou a sua escolha. Em consequência, e tendo em atenção a importância decisiva do Ministério das Finanças, ficar no Governo seria um acto de dissimulação. Não é politicamente sustentável, nem é pessoalmente exigível.

Três dias depois…

De irrevogável a revogável no espaço de apenas três dias. Paulo Portas vai mesmo continuar no Governo de Pedro Passos Coelho.
O líder do CDS-PP passará agora a desempenhar o cargo de vice-primeiro-ministro.

irrevogável (latim irrevocabilis, -e) adj. 2 g.
1. Que não se pode revogar.
2. Definitivo.
3. Que não torna atrás.

dissimulação s. f.
1. Fingimento.
2. Disfarce.
3. Carácter de dissimulado.

dissimulação | s. f. derivação fem. sing. de dissimular

dissimular - v. tr. e intr.
1. Fingir que não vê, não ouve ou não sente.
2. Suprimir a aparência de (o que se quer ocultar).
v. tr.
3. Deixar passar; fazer vista grossa sobre.

Estamos conversados…

Paulo Portas "convidado" a assistir à Volta a França...

A oitava etapa da Volta a França, cumprida neste sábado, ficou marcada por um "convite" dirigido ao líder do CDS, Paulo Portas. "P. Portas, vem ver o Tour", foi a mensagem exibida por um espectador durante a etapa que ligou Castres a Ax 3 Domaines.
http://www.dn.pt/desporto/outrasmodalidades/interior.aspx?content_id=3308984




Color Run em Lisboa



Calor: Sines com recorde histórico

Valor máximo de temperatura foi atingido este sábado em Setúbal com 42,4 graus. O calor fez os termómetros subirem aos 40,7 graus em Sines, batendo o recorde anterior de 40,3 graus.
O tempo vai manter-se quente até dia 8 de Julho, segunda-feira, embora já com uma pequena descida das temperaturas máximas nas regiões do litoral norte e centro. No dia 9 as temperaturas mínimas e máximas continuarão a descer no litoral norte e centro e no dia 10 as temperaturas já serão bastante mais baixas, só atingindo valores máximos de 37 graus no Alentejo.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/recorde-de-temperatura-batido-em-sines-1599499

06 julho 2013

D. Manuel Clemente tomou posse como patriarca de Lisboa

D. Manuel Clemente tomou posse como patriarca de Lisboa ante o Cabido da Sé Patriarcal, e na presença do Núncio Apostólico, Rino Passigato, numa cerimónia com início às 11.00.
A cerimónia, à qual esteve presente o cardeal D. José Policarpo, antecessor de Manuel Clemente no cargo, incluiu a leitura do mandato apostólico e a assinatura da ata da posse.
Após esta assinatura o Deão do Cabido, Carlos Pessoa Paes, saúda o patriarca Manuel III e alguns dos participantes manifestar-lhe-ão obediência e respeito.
Este ritual da tomada de posse integra o tempo de oração da Liturgia das Horas, designadamente a Hora Intermédia.




Calor: Lisboa e Setúbal sob aviso vermelho para este sábado e domingo

Os distritos de Lisboa e Setúbal estão sob aviso vermelho devido ao calor, o mais grave de uma escala de quatro, segundo o site do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
O aviso vigora entre este sábado e domingo, altura em que Portugal deverá atingir temperaturas recorde.
Termómetros aproximam-se dos 50 graus na Amareleja.
Os distritos de Bragança, Évora, Guarda, Vila Real, Santarém, Leiria, Beja, Castelo Branco, Coimbra, Portalegre e Braga vão estar sob aviso laranja até ao final do dia de domingo.
Os distritos de Porto, Aveiro, Viana do Castelo, Viseu e Faro vão estar sob aviso amarelo devido ao calor.
O tempo quente, com temperaturas acima dos 40 graus, provocado por um anticiclone sobre as ilhas britânicas, deverá manter-se pelo menos até segunda-feira.
http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/calor-tempo-meteorologia-previsoes-temperaturas-tvi-24/1467591-4071.html


Portugal e os outros…

Um grego, um italiano, um espanhol e um português viajavam pela Europa do Norte quando os quatro foram emboscados por um grupo de skinheads neonazis que os raptou e levou para um sítio escuro e fora dos caminhos; era uma quinta numa floresta fria e negra que fica ali à beira da velha estrada que liga a Holanda à Finlândia, passando pela Alemanha. Nessa quinta foram atados, pendurados pelos braços e foi-lhes dada uma opção: morte ou bananão.
"Morte ou bananão?", interrogaram-se os de tez morena.
O líder do bando de europeus do Norte, de cabeça rapada e suástica tatuada, mandou entrar dois carrascos. O primeiro tinha uma pistola, que com solenidade carregou. O clique foi eloquente.   O segundo, um branco e gigante hooligan, desapertou as calças revelando um enorme, um descomunal, um brutal (como diria o pequenito Gaspar) e erecto bananão.
Um a um, os desgraçados dos do Sul, que nunca mais regressariam às suas terras para pagar as dívidas que tinham contraído para fazer a viagem, foram escolhendo a morte ao bananão.
"Morte ou bananão?", perguntou o líder dos skins ao grego. "Morte", respondeu o grego cuspindo para o chão cheio de dignidade.
"Morte ou bananão?", perguntou o líder dos skins ao italiano que chorava pela mamma. "Morte", disse o lacrimoso napolitano.
"Morte ou bananão?", perguntou duas vezes o líder dos skins ao transpirado espanhol que não conseguiu fazer-se entender à primeira por causa do sotaque. "Muerte", disse o espanhol.
Depois foi a vez do português.
"Morte ou bananão?", perguntou o líder.  E o português achou que, apesar de enorme, descomunal, brutal (como diria o pequenito Gaspar), era bem capaz de aguentar o erecto bananão. "Não, morte não…" pensou o português. "Eu aguento o bananão."
O português lá fechou os olhos, assumiu a posição e gritou, cheio de coragem: "Bananão!"
E então o líder disse:  "Bananão até à morte."
Por Pedro Bidarra, Publicitário, psicossociólogo e autor
http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Artigo/CIECO190797.html?page=0